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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008


Naide Gomes vence Meeting de Chemnitz

Portuguesa consegue 6,91 m no salto em comprimento


Naide Gomes voltou a brilhar. Hoje a atleta do Sporting venceu o salto em comprimento do Meeting de Chemnitz, na Alemanha, com a marca de 6,91 metros, a apenas 2 centímetros do seu recorde nacional de pista coberta.
Naide abriu o concurso com 6,89 metros, para saltar 6,91 metros no terceiro ensaio e 6,61 metros no 5º. Os 2º, 4º e 6º ensaios foram nulos.
A atleta portuguesa não deu qualquer hipótese às restantes concorrentes, a recordista da África do Sul, Karen Mey foi 2ª com 6,65 metros e a alemã Bianca Kappler foi 3ª com 6,56 metros.
A uma semana no início dos Campeonatos do Mundo de Pista Coberta, que se disputam em Valência, a saltadora treinada por Abreu Matos mostra-se muito consistente acima dos 6,90 metros, deixando antever uma boa prestação em Espanha.
Resultados:

Naide Gomes POR 6,91 m
2ª Karen Mey RSA 6,65 m
3ª Bianca Kappler LC ASICS Rehlingen 6,56 m
4ª Melanie Bauschke LG NIKE Berlin 6,41 m
5ª Molgorzata Trybanska POL 6,39 m
6ª Kathrin van Bühren Kevelaerer SV 6,22 m
7ª Liliana Zagacka POL 6,09 m
8ª Stefanie Burkhardt LAC Erdgas Chemnitz 5,67 m
Data: Sexta-feira, 29 Fevereiro de 2008 - 21:23 (Record)
BIOGRAFIA :
Nome » Naide Gomes (Atletismo)
Data Nasc. » 1979-11-20
Localidade » Almada
Modalidade » Atletismo
Disciplina » Heptatlo, Salto em Comprimento
Clube » Sporting Clube de Portugal
Treinador » Abreu Matos
Outros Resultados (até 2007):
2000
8ª da eliminatória nos Jogos Olímpicos de Sydney (100m Barreiras), em representação de São Tomé e Princípe)
2002
2ª Campeonato da Europa Pista Coberta (Pentatlo)
2004
1ª Campeonato do Mundo de Pista Coberta (Pentatlo)
13ª Jogos Olímpicos de Atenas (Heptatlo)
2005
7ª Campeonato do Mundo (Heptatlo)
2ª Meeting de Estocolmo, Suécia (Pentatlo)
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta (Salto em Comprimento)
1ª Meeting de Salamanca, Espanha (Salto em Comprimento)
2ª Universíadas (Salto em Comprimento)
2006
1ª Meeting de Leipzig, Alemanha (Salto em Comprimento)
1ª Meeting de Chemnitz, Alemanha
3ª Campeonato do Mundo de Pista Coberta
2ª Meeting de Langensalza, Alemanha
2º Meeting de Estocolmo, Suécia
1ª Meeting de Nuremberga, Alemanha
2007
1ª Campeonato da Europa de Pista Coberta, em Birmingham, Inglaterra
1ª Taça da Europa, Milão, Itália
1ª Meeting de Cuxhaven, Alemanha
1ª Meeting de Madrid (Salto em Comprimento 7,01m – Record Nacional)
1ª Meeting de Leverkusen, Alemanha
4ª Campeonato do Mundo, Osaca, Japão
Englobada no PROJECTO PEQUIM 2008 – Nível 2 a partir de Setembro de 2007
QUALIFICADA para os Jogos Olímpicos de Pequim (28-9-2007)
Integrou o PROJECTO PEQUIM 2008 – Nível 3 a partir de Setembro de 2004, tendo sido promovida ao Nível 2 em Setembro de 2005 e subindo novamente para o Nível 1, em Setembro de 2006.
Fonte : Comité Olímpico de Portugal

UM MUNDO ÀS RISCAS VERDES E BRANCAS

Frontal, com Alvalade sempre no horizonte, Manuel Fernandes, actual técnico do ASA de Luanda, "anuncia" para breve o regresso à casa que lhe enche o coração... para desempenhar funções na estrutura do futebol
"Vou deixar de treinar e voltar ao Sporting!"

Numa altura em que tanto se fala em símbolos vivos, na falta deles ou acerca de quem realmente o é, se olharmos para as últimas três décadas da centenária história do emblema de Alvalade, é com facilidade que se chega ao binómio Sporting-Manuel Fernandes. Em entrevista exclusiva a O JOGO a partir de Angola - onde presentemente treina o ASA de Luanda -, o homem que tantas vezes pôs os adeptos leoninos a pularem de alegria e que, em campo, vibrava como o mais fervoroso dos adeptos nas bancadas de cada vez que sacudia as redes adversárias, promete que as saudades e a memória da forma triste como por três vezes saiu do clube pertencerão ao passado dentro de pouco tempo, eventualmente já no próximo defeso. "Manel" revela estar prestes a terminar a carreira de treinador para dar um novo rumo à vida, mas na sua casa de sempre, à qual se sente capaz de dar muito - e ainda mais agora, possivelmente na estrutura de comando, orientação e gestão do futebol profissional dos leões. Logo ele, que aqui diz ver "o mundo às riscas verdes e brancas". Uma perspectiva que cresceu com o rapaz de Sarilhos Pequenos que se escondia na cama para ouvir os relatos do Sporting, mas cedo viu partir a mãe, que lhe deixou a premonição de que um dia viria a ser alguém no clube de toda a família. Foi e, pelas palavras do próprio, voltará a ser muito mais do que isso, dentro de muito pouco tempo...
É impossível falar consigo sem começar pelo óbvio: regressar ao seu clube do coração continua a ser um objectivo?
- …Voltarei ao Sporting mais tarde ou mais cedo. Não é uma obsessão, mas sim uma grande ambição, que nunca escondi. Tenho a certeza de que ainda tenho muito para dar ao clube. Posso vir a trabalhar em conjunto com esta Direcção ou até com uma outra, com o devido respeito por quem neste momento lá está, assume responsabilidades e dá o seu melhor.
Fala de forma apaixonada. Acredita que esse desejo será realidade em breve?
- Claro que falo com paixão. Ninguém adora mais o Sporting do que eu! Pode haver quem goste tanto, mas mais é que não! Tenho mantido alguns contactos no sentido de voltar, já conversei com algumas pessoas, cujos nomes obviamente não citarei, e creio que se trata apenas de uma questão de tempo. Tenho mais um ano de contrato com o ASA, e o Girabola [n.d.r.: campeonato angolano] só termina em Novembro, mas veremos como as coisas evoluem. Tudo na sua devida altura.
Admite assumir outro tipo de competências que não as de treinador, é isso?
- Planeio deixar de ser treinador e voltar para o meu clube com outras funções. Além da experiência acumulada como jogador e treinador, esta aventura em Angola também me está a ensinar muito no que ao lançamento de jovens diz respeito, e aqui, naturalmente, as condições são outras. No entanto, está a ser uma grande experiência.
Saiu de Alvalade pela porta pequena como jogador, depois como técnico-adjunto e, mais tarde, quando era treinador principal... São muitas feridas. O Sporting está em dívida para consigo?
- Nunca! Isso nem sequer se coloca. Eu é que devo tudo ao Sporting. Posso ter sido alvo de algumas decisões injustas no passado, mas foram atitudes que partiram de pessoas, não da instituição. O meu amor pelo Sporting é tal que jamais poderia confundir as coisas. Costumo dizer, na brincadeira, que às vezes parece que vejo o mundo às riscas verdes e brancas. Sou um apaixonado pelo Sporting desde que me conheço, muito com o incentivo da minha mãe, que infelizmente me deixou quando eu só tinha dez anos. Ganhei títulos, vivi muitas alegrias e algumas tristezas, mas nunca me esquecerei de que o meu melhor momento foi quando vesti pela primeira vez aquela camisola. O meu objectivo sempre foi servir o clube, sem magoar ninguém. Continua a sê-lo, e creio que ninguém me pode levar isso a mal.


A festa do golo, uma imagem a que o "Manel" nos habituou
Inesquecível goleador sem a devida recompensa
Manuel José Tavares Fernandes cumpriu o sonho de representar o Sporting no Verão de 1975, transferido da CUF. A missão era "só" substituir Hector Yazalde, o argentino que marcou para sempre a história do futebol português com um recorde de 46 golos no Campeonato numa só época. O jovem de Sarilhos Pequenos assumiu a responsabilidade... durante 12 épocas. O ponta-de-lança marcou 255 golos em 433 jogos, contabilizou 31 internacionalizações (uma ainda pela CUF) e venceu dois Campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça, além de capitanear a equipa durante oito anos. Após a temporada 1986/87 - a tal dos 7-1 ao Benfica, em que marcou quatro golos -, saiu sem glória de Alvalade, magoado com a Direcção, terminando a carreira a contragosto, mas de cabeça erguida, no Vitória de Setúbal.
Corpo técnico de sonho desfeito em Salzburgo
De volta a casa depois do desaguisado com a Direcção presidida por Amado de Freitas, Manuel Fernandes reentrou como adjunto de Bobby Robson (1992/93). Para colaborar com o prestigiado treinador inglês, levou consigo um jovem professor de Educação Física com quem trabalhara no Vitória de Setúbal e, posteriormente, no Estrela da Amadora. Chamava-se José Mourinho. Na época seguinte, o Sporting encontrava-se isolado no primeiro lugar da tabela e praticava futebol de eleição, quando foi eliminado com surpresa da Taça UEFA pelo Casino de Salzburgo, em 7 de Dezembro de 1993. O então presidente Sousa Cintra demitiu com estrondo toda a equipa técnica e contratou Carlos Queiroz, que veria o título fugir para o Benfica. O "Manel" saía de novo...

No papel de treinador do Sporting

Sem contrato assinado foi "trocado" por Boloni
Na sequência da segunda saída de Alvalade, Manuel Fernandes prosseguiu a carreira como treinador principal. Orientou Ovarense, Campomaiorense (que conduziu, pela primeira vez, ao escalão principal), Tirsense e Santa Clara. Em Ponta Delgada, obteve estupendos resultados, ao conseguir três promoções em quatro épocas pelos açorianos - que também fez estrear no mais alto patamar nacional.
Decorria a época 2000/01, quando o Sporting campeão em título fazia época sofrível. Face à saída de Augusto Inácio, o clube lançou o chamamento, e Manuel Fernandes não resistiu. Assumiu o cargo em 25 de Janeiro de 2001 e ainda conquistou a Supertaça, batendo o FC Porto, mas... não ficou. Numa prova de lealdade, não quis assinar logo contrato por ano e meio. Sem vínculo oficial e com a SAD a procurar novo técnico, rejeitou ficar noutras funções e tornou a sair.









Orgulhoso, exibe a "sua" Supertaça


"Chorava se ficasse fora de um dérbi"
Nome também incontornável do centenário dérbi graças a muitos golos, o ex-avançado Manuel Fernandes deseja vitória leonina no duelo que aí vem e revisita algumas memórias...
Vem aí mais um dérbi, mas sem o encanto de outros tempos. Contará para a luta pelo segundo posto e consequente lugar na Champions. Vai acompanhar o desafio em Luanda?
- Claro. Será um jogo importante, até porque está em causa o segundo lugar e o tal acesso à Liga dos Campeões. Será interessante de seguir. O Sporting joga em casa e precisa de vencer e reduzir a distância pontual para o Benfica. Espero que assim seja, obviamente.
Era neste desafio que Manuel Fernandes gostava de aparecer. O dérbi foi o embate que mais gozo lhe deu jogar?
- O Sporting-Benfica ou o Benfica-Sporting era o "meu jogo". Em 12 anos como futebolista do Sporting, não falhei nenhum dos 24 dérbis para o Campeonato. Se tivesse falhado algum, chorava de certeza. Lembro-me da alegria que era ganhá-lo e do desgosto de o perder. Uma pessoa mal podia sair à rua em qualquer dos casos. É um desafio único. Sejamos realistas: é a maior rivalidade desportiva do País. Não há outro duelo assim em Portugal.
Liedson é hoje a grande referência do ataque do Sporting, como o Manuel foi em tempos. Ambos costumam fazer o gosto ao pé contra o eterno rival
- Ele é um grande jogador que aparece nos grandes momentos. Já é um histórico, um símbolo do clube. Para chegar a esse estatuto, na minha perspectiva de adepto fanático do Sporting, não tanto na de treinador ou ex-jogador, é preciso que um atleta seja talentoso, mas também regular, trabalhador, assíduo no rendimento e na entrega. Os vencedores da Taça das Taças são símbolos, como foram os "Cinco Violinos". O Yazalde foi um verdadeiro símbolo, o Liedson também. O Jardel já não. E digo-o pela sua conduta extradesportiva, não pelas inegáveis qualidades. O Liedson é um notável, seguramente não daqueles "notáveis" que pouco ou nada fizeram para o merecer. Espero que fique muitos anos.
OJOGO, 29 de Fevereiro de 2008

Outras declarações recentes de "Manel" sobre Liedson:
Manuel Fernandes diz que o 31 já é "histórico"
A par de João Lourenço, Manuel Fernandes é quem detém a marca que Liedson igualou no recente jogo com o Basileia (18 golos nas competições europeias). Recordando com orgulho o seu passado e com igual sentimento a carreira do brasileiro, o antigo capitão, ex-treinador e símbolo dos leões, confessou a O JOGO que ver Liedson atingir este nível de importância na história do clube constitui um síncero prazer.
- "Para quem, como eu, serviu o Sporting com tanta dedicação e amor, é um orgulho ver o Liedson obter números destes. Vai bater essa marca dos 18 golos e provar que é um histórico do Sporting."
A explicação de "Manel" veio de seguida:
"Para mim, histórico é aquele jogador que se entrega, mantendo um rendimento e uma assiduidade exemplares. Ora tudo isto é o que Liedson tem feito, daí eu defender que é já uma referência do clube", vincou.
Actualmente a trabalhar em Angola ao comando do ASA de Luanda, o antigo internacional português gostaria de ver o 31 verde e branco em Alvalade até ao termo da carreira, conseguindo ainda algo que ele próprio não logrou.
- "Tive pena de não jogar uma final europeia, embora o nível competitivo fosse outro. Liedson já o conseguiu e pode repeti-lo, quiçá com uma vitória esta época, até porque o Bayern de Munique é o único 'gigante' em prova. Em suma, sempre gostei muito deste jogador e quero vê-lo terminar a carreira no Sporting."
(Manuel Fernandes a OJOGO, no dia 23 de fevereiro de 2008)
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Manuel José Tavares Fernandes
Nasceu a 5 de Junho de 1951, em Sarilhos Pequenos (Moita)
Avançado, é o jogador com mais jogos na I Divisão Nacional.
Época - Clube (Divisão) - Campeonato - Jogos /Golos

1967-68 - Sarilhense (Juvenil) -
1968-69 - CUF Barreiro (Junior) -
1969-70 - CUF Barreiro (Jun./I) - 3 / 0
1970-71 - CUF Barreiro (I) - 19 / 6
1971-72 -
CUF Barreiro (I) - 28 / 8
1972-73 - CUF Barreiro (I) - 27 / 8
1973-74 - CUF Barreiro (I) - 26 / 6
1974-75 - CUF Barreiro (I) - 28 / 10
1975-76 - Sporting - 29 Jogos / 26 Golos
1976-77 - Sporting -
26 / 21
1977-78 - Sporting - 28 / 13
1978-79 - Sporting - 24 / 10
1979-80 - Sporting - 29 / 10
1980-81 - Sporting - 23 / 10
1981-82 - Sporting - 27 / 15
1982-83 - Sporting - 25 / 6
1983-84 - Sporting - 30 / 17
1984-85 - Sporting - 27 / 16
1985-86 - Sporting - 29 / 30 (Melhor marcador do Campeonato)
1986-87 - Sporting - 29 / 16
1987-88 - V. Setúbal (I) - 28 / 16
Estreia na I Divisão: CUF Barreiro - Benfica, 0-2 (16-9-1969, aos 65 minutos)
(Treinador: Costa Pereira)
Total de Jogos e Golos: 644 / 329
I Divisão - 485* / 244
Taça de Portugal - 69 / 53
Comp. UEFA - 49 / 19
Supertaça Nacional - 4 / 3
Selecção Nacional - 31 / 7
Outras Selecções - 6 / 3
* Recordista de Presenças na I Divisão.
Títulos:
Campeão Nacional em 79/80 e 81/82
Taça de Portugal em 77/78 e 81/82
Supertaça Nacional em 82/83
Goleador da I Divisão em 85/86
PERFIL Havia saber e desejo de participação a mais para se dedicar apenas a uma tarefa em campo. Trazia escrito no olhar que era ponta-de-lança, mas o veneno do drible curto, a articulação da velocidade com a bola e o entusiasmo com que disparava até ao obstáculo seguinte mostravam a cadência e o tipo de jogo de quem vivera muitos anos encostado à linha lateral. Sim, tornou-se um marcador extraordinário, mas a permanente preocupação de solicitar os companheiros, para progredir em apoio ou mesmo entregar a resolução final do problema a um deles desvendava o esquema de raciocínio de quem pensava sempre no melhor para o colectivo. Sim, marcou centenas de golos, mas o objectivo dos remates certeiros nunca foi aumentar os números de uma conta não controlada: aconteciam quando calhava e, valha a verdade, calhavam muitas vezes. Naturalmente.
Manuel Fernandes gostava muito do golo e dominava em absoluto a relação com o último toque, embora agisse durante toda a carreira como se o mais sagrado dos compromissos fosse com a equipa. Faltou-lhe o egoísmo típico dos grandes goleadores para atingir um patamar ainda mais elevado — nada que beliscasse a noção de felicidade, porque o seu conceito de realização pessoal não distinguia a assinatura do momento mágico, da autoria, por exemplo, do último passe. Dono de um prodigioso entendimento das acções construídas de trás para a frente, era perfeito a gerir a retenção da bola e a soltá-la no tempo certo, prova de que o espaço de manobra e a abrangência da acção era a totalidade do que sucedia entre a linha de meio campo e a baliza do adversário. Na posição específica de avançado, na qual foi grande no seu tempo e um dos melhores de sempre no futebol português, dispunha da quase totalidade das características necessárias: remate forte e colocado (muitas vezes aplicado de longe), excelente jogo de cabeça, velocidade na desmarcação e frieza na abordagem aos guarda-redes. A partir de certa altura acrescentou aos argumentos de ponta-de-lança — que já fora extremo e podia fazer de unidade criativa do meio-campo — o estatuto de capitão de equipa e referência do clube, factor importante para os companheiros e decisivo para intimidar os adversários. O tempo, de resto, consolidou a paixão pelo Sporting, amor cuja intensidade o levou a pensar mais na instituição do que em si próprio. Mas esse é um pecado, se pecado for, do qual nunca se arrependerá.
HISTÓRIA Deixara para, trás uma carreira de seis anos como extremo-direito ao serviço da CUF e uma vida desportiva iniciada no clube da sua terra, o 1º de Maio Futebol Clube Sarilhense. que chegou a representar aos 17 anos, na III Divisão. Vivia feliz entre Sarilhos Pequenos e o vizinho Barreiro; com o dinheiro recebido pelo futebol e o emprego na Companhia União Fabril ganhava o suficiente para não ter problemas e, por isso foi recusando sucessivamente as propostas de transferência vindas de FC Porto, Belenenses e Sporting. Por outro lado, a CUF do início dos anos 70 era uma equipa interessante, presença assídua na primeira metade da tabela e que lhe proporcionou, entre muitas outras coisas, a estreia nas competições europeias, a 20 de Setembro de 1972, em Bruxelas, na vitória sobre o Racing White (1-0). A crise na empresa, nascida a partir do 25 de Abril de 1974, confirmou a ideia, já em vigor, de que era jogador a mais para clube tão pouco ambicioso.
CARREIRA No momento decisivo pôde escolher entre Sporting e FC Porto. Por motivos de ordem geográfica (não queria afastar-se de casa) e do coração (sempre fora sportinguista) optou por Alvalade, mesmo que a tarefa, à partida, se apresentasse mais complicada de verde e branco: foi encarado como substituto do argentino Hector Yazalde, grande goleador do futebol português nos primeiros anos de 70, que uma época antes saíra para Marselha, com 104 jogos e outros tantos golos apontados com a camisola do Sporting (a contar para o campeonato). Manuel Fernandes não só aceitou o desafio como o venceu claramente, reciclando, com a facilidade dos prodígios, a maneira de jogar, agora numa zona mais central e assumidamente mais próxima da baliza. Na primeira época como leão marcou 26 golos — nas seis anteriores tinha feito 38. Nos doze anos passados em Alvalade, o momento mais expressivo aconteceu em 1979/80, quando foi campeão nacional pela primeira vez. Já não tinha dúvidas, mas nessa altura teve a certeza absoluta de que não errara na escolha: era totalmente feliz. E assim continuou até ao momento em que lhe apontaram a porta da rua.


Com Jordão, uma dupla terrível!
DESILUSAO No início de 1985/86, Portugal não estava ainda apurado para o Mundial do México e o cenário para a presença na grande montra não era animador. Manuel Fernandes, com 34 anos, anunciou publicamente ambições moderadas para a época. Ainda desiludido pelo afastamento do Euro-84, afirmou não ter como objectivo estar na fase final do Campeonato do Mundo. Mas a reviravolta foi total: por um lado, a selecção garantiu a qualificação, depois do célebre milagre de Estugarda; por outro, ele próprio arrancou para uma das suas mais extraordinárias temporadas de sempre, no fim da qual foi o melhor marcador do campeonato, com 30 golos em 29 jogos — a única vez em que tal sucedeu. A partir de certa altura, tornou-se caso nacional: o povo, principalmente o leonino, a exigir a presença do goleador, o seleccionador nacional, José Torres, suportado na declaração inicial de pouca disponibilidade para voltar à selecção, a dizer que não tinha sido ele a afastá-lo, mas sim Manuel Fernandes a ceder o lugar aos novos. Por isto ou aquilo, ficou o essencial: "Manel” queria ir e não foi. Quanto aos motivos, e por mais argumentos que Torres apresentasse, pareceu evidente que a sua exclusão obedecia à convicção inabalável do líder da equipa técnica nacional de que nao confiava totalmente nas suas capacidades.

"Manel", marca um dos 4 golos, no lendário 7-1, a 14 de Dezembro de 1986
MAGIA Em 1986/87, digerido o golpe da ausência do Mundial, regressou à selecção, mantendo intocável o seu lugar na família verde e branca. A época não estava propriamente a correr muito bem, até ao dia 14 de Dezembro de 1986. Nessa tarde, aconteceu a magia inesperada de um resultado para a lenda: Sporting, 7 - Benfíca, 1. Manuel Fernandes contribuiu para a festa com quatro golos, sendo também por isso o herói da goleada histórica. Manuel José, treinador leonino, não resistiria aos maus resultados que se seguiram e acabou por ser substituído pelo inglês Keith Burkinshaw, antigo responsável de uma excelente equipa do Tottenham da primeira metade dos anos 80 — vencedora da Taça UEFA em 1983/84. Com o destino traçado para os últimos meses, o objectivo foi preparar a época seguinte. Pelo meio, a 7 de Junho de 1987, o Sporting estaria ainda na final da Taça de Portugal, com o Benfica. Perdeu por 1-2. Seria a última vez que envergaria oficialmente a camisola sportinguista: acabou dispensado, como um qualquer funcionário, por decisão do novo técnico, avalizada pelos então dirigentes leoninos.
SELECÇÃO Doze anos separaram a primeira da última internacionalização de Manuel Fernandes, tempo significativo e confirmador da capacidade para se manter no topo durante muitíssimo tempo. Mas não foi feliz na selecção. Em primeiro lugar, porque nunca foi primeira opção indiscutível para os sucessivos seleccionadores nacionais; depois porque falhou as duas grandes conquistas da geração a que pertencia: o Euro-84 e o Mundial-86, provas nas quais nem sequer participou nas fases de qualificação. O mais que conseguiu foi uma sequência de seis presenças consecutivas na equipa nacional — não falhou um único jogo entre 1977 e 1978 —, para se despedir na era pós-Saltillo, com cinco jogos efectuados, todos como capitão de equipa.
O FIM Inesperadamente colocado na lista de dispensados do Sporting no final de 1986/87, Manuel Fernandes aceitou o convite de Fernando Oliveira, seu antigo companheiro na CUF e na altura presidente do Vitória de Setúbal, para fazer uma última época como jogador, reencontrando Malcolm Allison, seu treinador aquando do segundo título conquistado ao serviço dos leões (81/82). Marcou 16 golos em 28 jogos, a equipa fez uma prova tranquila, com alguns pontos altos, mas em Maio de 1988 foi colocado perante novo desafio: acumular a função de jogador com o comando técnico da equipa, para substituir o treinador inglês nas derradeiras quatro jornadas do campeonato.Em 1988/89, já só como treinador, levou o Vitória ao quinto lugar da I Divisão e ao sétimo na época seguinte. Seguiram-se passagens pela Ovarense e pelo Estrela da Amadora, regressando ao Sporting, pela primeira vez, em 1992, como adjunto de Bobby Robson. Em 1993/94 assumiu o comando do Campomaiorense (que trouxe à I Divisão), outra vez do Vitória de Setúbal, seguindo depois para os Açores, onde conduziu o Santa Clara da II B até à elite do futebol português. Voltaria uma vez mais ao Sporting, em 2000/01, para substituir Augusto Inácio. No final da época reviveu o momento difícil da separação, mas acabou por encontrar uma saída que o satisfez: viajou até aos Açores, para dar seguimento ao excelente trabalho iniciado em 1998.
Do livro: 100 Melhores do Futebol Português, da autoria de Rui Dias

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

ANDEBOL - SPORTING APURADO PARA AS MEIAS-FINAIS DA TAÇA DA LIGA

Depois de um emocionante jogo, vivido com intensidade, O Sporting conseguiu, esta noite (28 de Fevereiro), a passagem às meias-finais da Taça da Liga, com um resultado final de 31-32. O resultado ao intervalo era de 13-10, favorável aos azuis ; no final do tempo regulamentar registava-se um empate a 28-28, que conduziu o jogo para o tempo extra de prolongamento (duas partes de 5 minutos cada).

Os outros resultados :
São Bernardo - Águas Santas - 28-25 (17-13, ao intervalo)
FC Porto - Sp. Horta - 25-20 (16-9, ao intervalo)
+ ABC (apurado por liderar a Liga Halcon)

O sorteio realizado após o jogo Sporting - Belenenses, ditou os seguintes jogos para a meias-finais, no próximo Sábado :
Sporting - ABC, às 17h05 (SportTV)
Liberty São Bernardo - FC Porto, às 19h00

Final - Domingo, 2 de Março, às 16h05

"ONZE-BASE" 1982/83 Colecção "Bola ao centro"







Perante paupérrimas exibições da nossa equipa de futebol, que saudade desta equipa de campeões !

TAÇA DA LIGA DE ANDEBOL 2008

O "Portimão Arena", Pavilhão onde se disputará a Taça da Liga de Andebol 2007/08
Logo à noite, pelas 20h15, inicia-se a Fase Final da 5ª Taça da Liga de Andebol "Portimão' 08", com o jogo dos quartos-de-final, entre O Sporting e "Os Belenenses".
Relembro que O Sporting qualificou-se para esta Fase Final, ao vencer a 8-12-2007, O SL Benfica por (26-19).
Outros jogos destes "quartos" :
16h - Liberty S. Bernardo - Águas Santas
18h - FC Porto - SC Horta
* O ABC, na condição de líder da Liga Halcon, está automaticamente apurado para as meias-finais.
1/2 Finais - 1 Março - (jogos a definir)
Final - 2 Março
À semelhança da 4ª edição (2007), Portimão e a sua Arena, voltam a acolher a Fase Final da Taça da Liga. De seguida, os anteriores vencedores :
1ª Edição - 2003/04 - FC Porto
2ª Edição - 2004/05 - FC Porto
3ª Edição - 2005/06 - CF "Os Belenenses"
4ª Edição - 2006/07 - SL Benfica
O Sporting, ao ganhar em casa do São Bernardo, por 29-25 (16-13 ao intervalo), em jogo disputado na tarde de Domingo, 24 de Fevereiro, concluiu a Fase regular do Campeonato da Liga Halcon no 5º lugar (22 jogos), defrontando, seguidamente, nos quartos-de-final do «Play-Off», o 4º classificado, "Os Belenenses". Curiosamente, o mesmo adversário que hoje defronta.
Alinharam e marcaram pelo Sporting, frente ao S. Bernardo – Humberto Gomes e Ricardo Correia; Hugo Canela (2), Pedro Cruz (5), Tiago Silva (3), Nuno Roque (3), Márcio Cardoso, Ruben Pacheco (3), João Pinto (9, 6 de sete metros), Mitja Lesjak (4) e Fernando Nunes.



Voltando ao adversário desta noite, O Sporting bateu recentemente O Belenenses, por 30-27 (16-10 ao intervalo), na partida referente à 21ª jornada do Campeonato da Liga Halcon, disputada, na noite de Quarta-Feira, 20 de Fevereiro, no Pavilhão do Casal Vistoso.

"TRI" NA TAÇA DE PORTUGAL 1945-46-X-48

Jogo entre as Selecções de Portugal e Espanha no Estádio Nacional, Jamor, em 26 de Janeiro de 1947. Fotografia de Amadeu Ferrari.

7ª Final. 1944-1945, Estádio das Salésias, 1/7/1945
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL : 1
Azevedo; Cardoso e Manuel Marques; Lourenço, Barrosa e Nogueira; Jesus Correia, Armando Ferreira, Veríssimo, Albano e João Cruz.
MARCADOR : Jesus Correia.
TREINADOR : Joaquim Ferreira.
SPORTING CLUBE OLHANENSE : 0
Abraão; Rodrigues e Nunes; João Santos, Grazina e Loulé; Moreira, Joaquim Paulo, Cabrita, Salvador e Palmeiro.
TREINADORES : José Mendes/Dâmaso Encarnação.
ÁRBITRO : Domingos Miranda (Porto)
Esta foi a última final disputada nas Salésias, a qual ficou marcada por acontecimentos curiosos. O Sporting não contou com Peyroteo, magoado; Jesus Correia alinhou incapaz do seu rendimento normal; e até Armando Ferreira regressara há pouco de Barcelona, onde fora examinado por um especialista em meniscos.
As gentes de Olhão aguçavam o dente para saborear um famoso borrego - tradição que ficou devida a uma aposta de alguém que prometeu um ensopado, como forma de festejar a primeira vitória do clube algarvio sobre os "leões".
Vitória muito feliz do Sporting, consumada a quatro minutos do fim, mas injusta para o excelente conjunto algarvio, pois os lances de maior perigo pertenceram-lhe durante quase todo o encontro.
Na equipa de Olhão sobressaiu Fernando Cabrita, que segundo se dizia, no final do encontro, chorou convulsivamente dizendo que o resultado tinha sido falseado.

8ª Final. 1945-1946, Estádio Nacional, 30/6/1946
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL : 4
Azevedo; Cardoso e Juvenal; Veríssimo, Manuel Marques e Barrosa; Armando Ferreira, Sidónio, Peyroteo, António Marques e Albano.
MARCADORES : Peyroteo (2), Sidónio e Albano.
TREINADOR : Cândido de Oliveira.
ATLÉTICO CLUBE DE PORTUGAL : 2
Correia; Rosário e Francisco Lopes; José Lopes, Baptista e Morais; Micael, Marques, Gregório, Rogério Simões e Manuel da Costa.
MARCADORES : Manuel da Costa e Marques.
TREINADOR : Cândido Tavares.
ÁRBITRO : José Lira (Braga).
Pela primeira vez, a final da Taça realizou-se no Estádio Nacional, no Vale do Jamor, e embora realçando a beleza do local, a qualidade da relva e as linhas arquitectónicas do complexo desportivo, a crítica apontou o problema dos ventos cruzados que entravam pela porta da maratona e confundiam as equipas no seu jogo característico. Registe-se a estreia dos alcantarenses numa final.Apesar do desnível do resultado final, os homens de Alcântara deram boa réplica perante um adversário superior e que justificou a vitória.
O Sporting conquistou assim a sua segunda vitória consecutiva.

9ª Final. 1947-1948, Estádio Nacional, 4/7/1948
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL : 3
Azevedo; Cardoso e Juvenal; Canário, Manuel Marques e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano.
MARCADORES : Peyroteo (2) e Albano (g.p.).
TREINADOR : Cândido de Oliveira.
CLUBE DE FUTEBOL "OS BELENENSES" : 1
Sério; Vasco e Serafim; Figueiredo, Feliciano e Castela; Fernando Matos, António Nunes, Teixeira da Silva, Pinto de Almeida e Artur Quaresma.
MARCADOR : Teixeira da Silva.
TREINADOR : Comissão técnica constituída por Manuel Florêncio, Manuel Martins e José Monteiro, coadjuvados por Artur Quaresma.
Os "leões" estiveram imparáveis. Uma vez mais, a força e a técnica da equipa do Sporting, no tempo dos "cinco violinos" fez com que, nesta temporada, tal como já sucedera em 1941, o clube leonino vencesse todas as provas oficiais da época: o regional lisboeta, o nacional e a taça.
O Sporting conquistou o primeiro "tri" na Taça, e nem a força das "torres" de Belém (designação que englobava também o guarda-redes Manuel Capela e os laterais Vasco e Serafim) onde pontificava Feliciano evitou a derrota.

NOTA : A Edição de 1946/47 da Taça de Portugal, não se realizou.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

TAÇA DE PORTUGAL - HISTÓRICO SPORTING

Participações do Sporting Clube de Portugal na Taça de Portugal - 2ª Parte ( 1980/81 - 2006/07 )
1980/81
Sporting Braga (1) - SPORTING - 4-2 (2ª Elim.)
1981/82
SPORTING - Loures (x) - 3-0 (2ª Elim.)
SPORTING - Oliveira Bairro (2) - 2-1 (3ª Elim.)
SPORTING - Boavista Porto (1) - 3-2 (4ª)
SPORTING - Belenenses (1) - 1-0 (5ª)
SPORTING - FC Penafiel (1) - 3-0 (1/4)
SPORTING - Ginásio Alcobaça (2) - 2-1 (1/2) (10-Abril-1982)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 29 de Maio de 1982) :
SPORTING - Sporting Braga (1) - 4-0 [Oliveira - 2, M. Fernandes e Jordão]
SCP - Meszaros ; Bastos, Ademar, Zézinho e Inácio ; Virgílio, Márinho, Lito e Oliveira ; M. Fernandes e Jordão ("Onze" inicial)

1982/83
SPORTING - União Leiria (2) - 1-0 (2ª Elim.)
SPORTING - CD Trofense (x) - 4-1 (3ª)
SPORTING - GD Estoril Praia (1) - 5-0 (4ª)
SC Farense (2) - SPORTING - 0-1 (5ª)
SL Benfica - SPORTING - 3-0 (1/4)
1983/84
SPORTING - Sesimbra (2s) - 6-1 (2ª Elim.) (6-Novembro-1983)
Braganca (3a) - SPORTING - 1-5 (3ª) (1-Dezembro-1983)
Estrela Portalegre (3d) - SPORTING - 1-5 (4ª) (31-Dezembro-1983)
SPORTING - SL Benfica - 2-1 (5ª) (29-Janeiro-1984) [Jordão e M. Fernandes ; Carlos Manuel]
SPORTING - Vizela (2n) 2-0 (1/4) (15-Fevereiro-1984)
SPORTING - FC Porto - 1-1 (1/2) (28-Março-1984)
FC Porto - SPORTING - 2-1 (Jogo de desempate)
1984/85
SPORTING - Valonguense (2n) - 8-0 (2ª Elim.) (9-Dezembro-1984)
Famalicão (2n) - SPORTING - 2-4 (3ª) (6-Janeiro-1985)
SPORTING - O Elvas (2s) - 0-0 (4ª) (3-Fevereiro-1985)
O Elvas (2s) - SPORTING - 0-2 (Jogo de desempate)
Rio Ave (1) - SPORTING - 1-1 (5ª) (18-Março-1985)
SPORTING - Rio Ave (1) - 0-1 (Jogo de desempate)
1985/86
Eléctrico Ponte-de-Sôr (x) - SPORTING - 1-2 (2ª Elim.)
SPORTING - Bragança (x) - 3-0 (3ª)
SPORTING - União Coimbra (2) - 6-0 (4ª)
SPORTING - FC Barreirense (2) - 2-1 (5ª)
SL Benfica - SPORTING - 5-0 (1/4)
1986/87
GD Portosantense (x) - SPORTING - 0-2 (2ª Elim.)
SC Beira-Mar Aveiro (2) - SPORTING - 0-1 (3ª)
Oriental Lisboa (2) -SPORTING - 2-3 (4ª)
SPORTING - Esperança Lagos (2) - 5-0 (5ª)
SPORTING - GD Chaves (1) - 4-1 (1/4)
FC Porto - SPORTING - 0-1 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, Lisboa, 7 de Junho de 1987) :
SL Benfica - SPORTING - 2-1
1987/88
SC Farense Faro (1) - SPORTING - 1-0 (3ª Elim.)
1988/89
SPORTING - Almancilense (3f) - 5-0 (2ª Elim.) (1-Novembro-1988)
SPORTING - Alhandra (D) - 11-0 ! (3ª) (21-Dezembro-1988)
Nacional Madeira (1) - SPORTING - 0-3 (4ª) (11-Janeiro-1988)
SPORTING - O Elvas (2s) - 6-0 (5ª) (22-Fevereiro-1989)
SPORTING - Vizela (2n) - 4-1 (1/4) (8-Março-1989)
Belenenses (1) - SPORTING - 3-1 (1/2) (12-Abril-1989)
1989/90
SPORTING - Marítimo Funchal (1) - 1-2 (3ª) (9/10-Dezembro-1989)
1990/91
SPORTING - GD Peniche (x?) - 6-0 (5ª Elim./1/32)
SPORTING - SC Farense (x?) - 2-0 (1/16)
Bavista FC (x?) - SPORTING - 2-0 (1/8)
1991/92
SPORTING - CS Marítimo (x?) - 2-1 (4ª Elim./1/32)
1/16 Avos-de-Final - SPORTING - Isento (?)
FC Porto - SPORTING - 1-0 (1/8)
1992/93
SPORTING - FC Barreirense (x?) - 1-0 (4ª Elim./1/32)
SPORTING - Académica (x?) - 2-0 (1/16)
SPORTING - CD Fátima (x?) - 3-2 (1/8)
SPORTING - FC Alverca (x?) - 3-0 (1/4)
Boavista FC (x?) - SPORTING - 1-0 (1/2)
1993/94
SPORTING - Leça FC (x?) - 4-3 (4ª Elim./1/32)
SPORTING - SC Braga (x?) - 2-1 (1/16)
Vitória FC Setúbal (x?) - SPORTING - 0-0 (1/8)
SPORTING - Vitória FC Setúbal (x?) - 2-1 (Jogo de desempate)
SPORTING - CD Trofense (x?) - 3-1 (1/4)
SPORTING - Lusitânia Lourosa (x?) - 6-0 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 5 de Junho de 1994) :
FC Porto - SPORTING - 0-0
Repetição da Final (Estádio Nacional, Lisboa, 10 de Junho de 1994) :
FC Porto - SPORTING - 2-1
1994/95
SPORTING - SC Espinho (x?) - 1-0 (4ª Elim./1/32)
Boavista FC (x?) - SPORTING - 0-0 (1/16)
SPORTING - Boavista FC (x?) - 5-0 (Jogo de desempate)
1/8 Avos-de-Final - SPORTING - Isento (?)
CD Olivais e Moscavide (x?) - SPORTING - 1-6 (1/4)
SPORTING - Vitória FC Setúbal (x?) - 3-0 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 10 de Junho de 1995) :
SPORTING - CS Marítimo - 2-0 [Yordanov - 2 Golos]

Yordanov, autor dos 2 golos da final de 1995
1995/96
GD Chaves (x?) - SPORTING - 1-3 (4ª Elim./1/32)
SPORTING - Boavista FC (x?) - 2-1 (1/16)
SPORTING - SC Campomaoirense (x?) - 3-0 (1/8)
SC Olhanense (x?) - SPORTING - 1-2 (1/4)
FC Porto - SPORTING - 1-1 (1/2)
SPORTING - FC Porto - 1-0 (Jogo de desempate)
Final (estádio Nacional, Lisboa, 18 de Maio de 1996) :
SL Benfica - SPORTING - 3-1
1996/97
Rio Ave FC (1) - SPORTING - 1-4 (1/32)
SC Beira-Mar (2H) - SPORTING - 1-2 (1/16)
Académica Coimbra (2H) - SPORTING - 0-1 (1/8)
FC Maia (2B) - SPORTING - 0-3 (1/4)
Boavista FC (1) - SPORTING - 3-2 (1/2)
1997/98
V. Guimarães (1) - SPORTING - 0-1 (4ª Elim.) (26-Outubro-1997)
SPORTING - Varzim (1) - 3-0 (5ª) (16-Novembro-1997)
Leça (1) - SPORTING - 0-2 (6ª) (14-Janeiro-1998)
Sp. Braga - SPORTING - 3-1 (Após prolongamento) (1/4) (4-Fevereiro-1998)
1998/99
Gil Vicente (2H) - SPORTING - 3-2 (4ª Elim.) (4-Janeiro-1999)
1999/2000
Canelas Gaia (III) - SPORTING - 0-1 (4ª Elim.) (14-Novembro-1999)
SPORTING - União Leiria - 1-0 (5ª) (12-Janeiro-2000)
SL Benfica - SPORTING - 1-3 (6ª) (26-01-2000)
SPORTING - Dragões Sandinenses (III) - 3-0 (1/4) (9-02-2000)
Moreirense (H) - SPORTING - 0-1 (1/2) (12-04-2000)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 21 de Maio de 2000) :
FC Porto - SPORTING - 1-1 (Após prolongamento)
Repetição da Final (Estádio Nacional, Lisboa, 25 de Maio de 2000) :
FC Porto -SPORTING - 2-0 [Clayton Cruz 49, Deco Sousa 73]
Porto :
Vítor Baía; Carlos Secretário (Rui Barros 70), Jorge Costa, Aloísio Alves, José Esquerdinha, Carlos Chaínho, Deco Sousa (Alessandro Oliveira 89), Clayton Cruz, Nuno Capucho (Domingos Oliveira 89), Ljubinko Drulovic, Mário Jardel.
SPORTING : Peter Schmeichel; Abdelilah Saber, Beto Severo, André Cruz (Facundo Quiroga 42), Rui Jorge, José Vidigal, Aldo Duscher, Pedro Barbosa, Edmilson Pimenta (Ivone di Franceschi 68), Mbo Mpenza (Toñito Gonzalez 69), Kwame Ayew.
2000/01
União Lamas (II) - SPORTING - 0-3 (4ª Elim.) (25-11-2000)
SPORTING - Leixões (II) - 4-1 (5ª) (30-12-2000)
SPORTING - Nacional Madeira (II) - 3-3 (6ª) (a.p.) (16-01-2001)
Famalicão (II) - SPORTING - 1-3 (1/4) (12-02-2001) [Hélder Ferreira 22; Alberto Acosta 80, Robert Spéhar 83, 90]
FC Porto - SPORTING - 2-1 (a.p.) (1/2) (22-03-2001) [Nuno Capucho 30, 100; Beto Severo 13]
2001/02
SPORTING - Vilanovense (II B) - 3-1 (4ª Elim.) (17-11-2001)
SPORTING - Farense (I) - 4-1 (5ª) (12-12-2001)
Alverca (I) - SPORTING - 0-0 (1/8) (a.p.) ( 28-12-2001)
SPORTING - Alverca (I) - 2-1 (Jogo de desempate) (9-Janeiro-2002)
Vila Real (II B) - SPORTING - 0-4 (1/4) (16-01-2002)
SPORTING - Marítimo (I) - 3-2 (a.p.) (1/2) (6-02-2002)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 12 de Maio de 2002) :
SPORTING - Leixões (II B) - 1-0 [Jardel 40]
2002/03
SPORTING - Estarreja (III) - 4-1 (4ª Elim.) (24-11-2002)
SPORTING - Oliveira do Hospital (II B) - 8-1 (5ª) (18-12-2002)
Estrela Amadora (1) - SPORTING - 0-1 (1/8) (29-01-2003)
SPORTING - Naval 1º Maio F. Foz - 0-1 (1/4) (9-03-2003)
2003/04
1º de Dezembro (III) -SPORTING - 0-2 (4ª Elim.) (23-11-2003) [Liedson 46, Clayton 66pen]
SPORTING - V. Setúbal (H) - 0-1 (5ª) (17-12-2003) [Orestes 8]
2004/05
Naval 1º de Maio (H) - SPORTING - 1-3 (4ª Elim./1/32) (26-10-2004) [Éder 62; Rochemback 5pen, 71, Carlos Martins 92]
SPORTING - Pampilhosa (IIB) - 4-1 (1/16) (4-01-2005) [Carlos Martins 10, Sá Pinto 23, 54, Hugo Viana 64; Paíto 28a-g]
SL Benfica - SPORTING - 3-3 (a.p., 7-6 pen.) [Geovanni 3, 22, Simão 116; Hugo Viana 13, Liedson 16, Paíto 109] [Penalties: 1-0 Petit, 1-1 Rochemback; 2-1 Manuel Fernandes, 2-2 Tello; 3-2 Giovanni dos Santos, 3-3 Liedson; 4-3 Nuno Gomes, 4-4 Polga; 5-4 Simão, 5-5 Sá Pinto; 6-5 Carlitos, 6-6 João Moutinho; 7-6 Alcides, 7-6 Miguel Garcia (falhou)]
2005/06
SPORTING - Varzim (H) - 2-0 (4ª Elim.) (26-10-2005) [Liedson 70, Miguel Garcia 74]
SPORTING - Vizela (H) - 2-1 (1/16) (11-01-2006) [Sá Pinto 58pen, 83; Dani 36]
SPORTING - Paredes (IIB) - 2-1 (1/8) (8-02-2006) [Koke 17, João Moutinho 91pen; Nélson Campos 5pen]
Académica (I) - SPORTING - 0-2 (1/4) (15-03-2006) [Deivid 51, Nani 95]
FC Porto - SPORTING - 1-1 [a.p., 5-4 pen] (1/2) (22-03-2006) [McCarthy 114; Liedson 108] [pen: João Moutinho (falhou), Lucho González (1-0); Custódio (1-1), McCarthy (2-1); Deivid (2-2), Ricardo Costa (3-2); Tello (3-3), Paulo Assunção (4-3); Ricardo (4-4), Lisandro López (5-4)]
2006/07
União da Madeira (II) - SPORTING - 1-3 (4ª Elim.) (21-12-2006) [João Moutinho 1', Farnerud 8', Rodrigo Tello 39' ; Belic 75']
SPORTING - Rio Ave (H) - 2-1 (5ª) (21-01-2007) [Ricardo Jorge a-g, Liedson 28' ; Keita 75']
Pinhalnovense (II) - SPORTING - 0-6 (6ª) (10-02-2007) [Liedson 1' e 39', Custódio 12', Carlos Bueno 28' e 84´, Yannick 76']
SPORTING - Académica (1) - 2-1 (1/4) (28-02-2007) [Liedson 4' e 11' ; Dame 90']
SPORTING - Beira-Mar (1) - 2-1 (1/2) (18-04-2007) [Eduardo 7' a-g , João Moutinho 9' ; Diarra 47']
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 27 de Maio de 2007) :
SPORTING - Belenenses - 1-0 [Liedson, 87']

Legenda :
(1)/(I) - 1ª Divisão
(2)/(II) - 2ª Divisão
(2H)/(H) - 2ª Divisão /Liga de Honra
(IIB) - 2ª Divisão-B
(3ª)/(III) - 3ª Divisão
(3a, 3d,...) - 3ª Divisão + Série a, série b,...
2n/2c/2s - 2ª Divisão (Série Norte/Centro/Sul)
(x) - Escalão Secundário/ Desconhecido
D - Distrital
(x?) - Divisão desconhecida/ Por averiguar

Resultados das Participações na Taça de Portugal do Sporting Clube de Portugal
1ª Parte ( 1938/39 - 1979/80 )
1938/39
SPORTING - SC Farense (x) - 7-0 / 2-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Belenenses (1) - 3-1 / 1-1 (1/4)
Académica Coimbra (1) - SPORTING - 0-2 / 5-2 (1/2)
1939/40
SPORTING - SC Farense (x) - 6-0 / 9-0 (1ª Elim.)
Belenenses (1) - SPORTING - 4-1 / 1-3 (1/4)
1940/41
SPORTING - FC Seixal (x) - 3-1 / 4-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Vitória Guimarães (x) - 12-0 / 4-2 (1/4)
SPORTING - Unidos Lisboa (1) - 8-1 / 3-1 (1/2)
Final (Salésias, Lisboa, 22 de Junho de 1941) :
SPORTING - Belenenses (1) - 4-1
1941/42
SPORTING - Leça (1) - 6-2 (1ª elim.)
SPORTING - SL Benfica - 4-0 (1/4)
Vitória Guimarães (1) - SPORTING - 2-1 (1/2)
1942/43
SPORTING - SC Olhanense (1) - 4-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Belenenses (1) - 1-0 (1/4)
SL Benfica - SPORTING - 3-2 (1/2)
1943/44
FC Porto - SPORTING - 2-0 / 3-3 (1ª Elim.)
1944/45
SPORTING - FC Porto - 0-0 / 4-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Oliveirense (x) - 8-1 / 4-1 (1/4)
SPORTING - SL Benfica - 1-2 / 3-2 (1/2)
Final (Salésias, Lisboa, 1 de Julho de 1945) :
SPORTING - SC Olhanense(1) - 1-0
1945/46
SPORTING - Académica Coimbra (1) - 6-3 (1ª Elim.)
SPORTING - Vitória Guimarães (1) - 5-1 (1/4)
SPORTING - FC Famalicão (x) - 11-0 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 30 de Junho de 1946) :
SPORTING - Atlético Lisboa (1) - 4-2
1946/47
Não foi disputada
1947/48
SPORTING - Vitória Guimarães (1) - 5-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Estoril Praia (1) - 6-2 (2ª)
SPORTING - SC Portimonense (x) - 6-1 (1/4)
SPORTING - SL Benfica - 3-0 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 4 de Julho de 1948) :
SPORTING - Belenenses (1) - 3-1
1948/49
Tirsense (x) - SPORTING - 2-1 (1ª Elim./ 1/16)
1949/50
Não foi disputada
1950/51
SPORTING - Belenenses (1) - 0-0/ 1-2 (1ª Elim. / 1/8)
1951/52
Marítimo Funchal (Madeira) - SPORTING - 1-2 / 2-5 (1ª Elim.)
SPORTING - Belenenses (1) - 3-1 / 2-1 (1/4)
SPORTING - FC Porto - 0-2 / 4-2 (1/2)
SPORTING - FC Porto - 5-2 (Jogo de desempate)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 16 de Junho de 1952) :
SL Benfica - SPORTING - 5-4
1952/53
SPORTING - Académica Coimbra (1) - 3-0 / 2-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Lusitano Évora (1) - 2-2 / ?? (1/4)
1953/54
SPORTING - SL Benfica - 3-2 / 1-2 (1ª Elim.)
SPORTING - SL Benfica - 4-2 (Jogo de desmpate)
SPORTING - FC Porto - 1-1 / 4-2 (1/4)
SPORTING - Belenenses (1) - 2-4 / 6-0 (1/2)
Final (estádio Nacional, Lisboa, 27 de Junho de 1954) :
SPORTING - Vitória Setúbal (1) - 3-2
1954/55
SPORTING - Desportivo Beja (x) - 6-1 (1ª Elim.)
SPORTING - Leixões Matosinhos (x) - 4-2 (1/8)
Lusitano Évora (1) - SPORTING - 1-2 (1/4)
SPORTING - SC Farense (x) - 4-1 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 12 de junho de 1955) :
SL Benfica - SPORTING - 2-1
1955/56
SPORTING - Desportivo CUF Barreiro (1) - 4-3 (1ª Elim./ 1/16)
Torreense (1) - SPORTING - 1-0 (1/8)
1956/57
SPORTING - Atlético Lisboa (1) - 3-1 / 1-2 (3ª Elim.)
SPORTING - Vitória Setúbal (1) - 0-0 / 1-2 (1/4)
1957/58
SPORTING - Torreense (1) - 1-1 / 1-0 (1ª Elim.)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 1-1 / 0-2 (1/4)
SPORTING - FC Porto - 2-2 /0-3 (1/2)
1958/59
SPORTING - Leixões Matosinhos (x) - 3-0 / 1-2 (1ª Elim.)
SPORTING - Académica Coimbra (1) - 1-3 / 3-0 (1/8)
Sporting Braga (1) - SPORTING - 2-6 / 1-3 (1/4)
SL Benfica - SPORTING - 1-2 / 3-1 (1/2)
1959/60
Leixões Matosinhos (1) - SPORTING - 1-3 / 0-2 (1ª Elim.)
SPORTING - Sporting Espinho (x) - 2-0 / 7-2 (2ª)
SPORTING - SC Farense (x) - 6-0 / 3-4 (3ª)
SPORTING - Vitória Guimarães (1) - 4-0 / 1-2 (1/4)
SPORTING - SL Benfica - 3-0 / 0-0 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 3 de Julho de 1960) :
Belenenses (1) - SPORTING - 2-1
1960/61
Atlético Lisboa (1) - SPORTING - 0-2 / 0-2 (1ª Elim.)
2ª Eliminatória : SPORTING (Isento)
Sporting Braga (1) - SPORTING - 1-6 / 0-9 (3ª Elim.)
SPORTING - Vitória Setúbal (x) - 4-1 / 0-1 (1/4)
FC Porto - SPORTING - 1-2 / 4-1 (1/2)
1961/62
Cova Piedade (x) - SPORTING - 2-5 / 1-5 (1ª Elim.)
SPORTING - Oriental Lisboa (x) - 6-1 / 4-0 (2ª)
Lusitano Évora (1) - SPORTING - 4-1 / 0-3 (3ª)
SPORTING - Lusitano Évora (1) - 3-0 (Jogo de desempate)
SPORTING - Belenenses (1) - 3-2 / 3-4 (1/4)
Belenenses (1) - SPORTING - 2-1 (Jogo de desEmpate)
1962/63
SPORTING - Oliveirense (x) - 4-1 / 4-0 (1ª Eim.)
SPORTING - Cova Piedade (x) - 9-0 / 2-1 (2ª)
SPORTING - Atlético Lisboa (1) - 10-0 / 2-0 (!)
SPORTING - Lourenço Marques (Moçambique) - 3-1 / 4-2 (1/4)
SPORTING - SL Benfica - 0-1 (Alvalade, 17-06-63, 1ª Mão, Golo - José Aguás) (1/2)
SL Benfica - SPORTING - 0-2 (Luz, 24-06-63, 2ª Mão, Golos - Figueiredo-2) (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 30 de Junho de 1963) :
SPORTING - Vitória Guimarães (1) - 4-0 [Figueiredo-2, Lúcio e Mascarenhas]

1963/64
Alhandra (x) - SPORTING - 3-5 / 1-4 (1ª Elim.)
2ª Eliminatória : SPORTING (Isento)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 2-2 / 0-0 (1/8)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 1-0 (Jogo de desempate)
1964/65
Marinhense (x) - SPORTING - 0-4 / 1-0 (1ª Elim.)
Sporting Espinho (x) - SPORTING - 0-1 / 0-8 (2ª)
Oriental Lisboa (x) - SPORTING - 1-3 / 0-4 (3ª)
SPORTING - Belenenses (1) - 1-1 / 0-0 (1/4)
SPORTING - Belenenses (1) - 3-1 (Jogo de desempate)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 2-2 / 1-1 (1/2)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 2-0 (Jogo de desempate)
1965/66
Leça (x) - SPORTING - 0-1 (1ª Elim.)
Vitória Guimarães (1) - SPORTING - 1-3 (1ª Elim.)
SPORTING - Desportivo CUF Barreiro (1) - 1-0 / 1-1 (2ª)
SPORTING - FC Porto - 1-0 / 0-1 (1/4)
SPORTING - FC Porto - 2-0 (Jogo de desempate)
Sporting Braga (1) - SPORTING - 1-1 / 1-1 (1/2)
Sporting Braga (1) - SPORTING - 1-0 (Jogo de desempate)
1966/67
SPORTING - FC Porto - 1-1 / 0-1 (1ª Elim.)
1967/68
Desportivo CUF Barreiro (1) - SPORTING - 1-1 / 1-3 (1ª Elim.)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 1-1 / 2-2 (2ª)
Vitória Setúbal (1) - SPORTING - 1-0 (Jogo de desempate)
1968/69
Desportivo Aves (x) - SPORTING - 0-2 (4ª Elim.) (1ª Elim. com equipas da 1ª Div.)
5ª Eliminatória : SPORTING (Isento)
SPORTING - União Bissau (G. Bissau) - 5-1 / 12-0 ! (6ª Elim.)
SPORTING - União Tomar (1) - 2-0 / 1-0 (1/4)
SPORTING - Académica Coimbra (1) - 1-2 / 0-1 (1/2)
1969/70
SPORTING - Salgueiros Porto (2) - 1-0 / 2-0 (5ª Elim.)
SPORTING - Académica Coimbra (1) - 1-0 / 3-0 (6ª)
SPORTING - Sporting Braga (1) - 6-1 / 2-0 (1/4)
SPORTING - Belenenses (1) - 4-2 / 2-2 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 14 de Junho de 1970) :
SL Benfica - SPORTING - 3-1
1970/71
Oriental Lisboa (2) - SPORTING - 0-8 (5ª Elim.)
Mindelense (Cabo Verde) - SPORTING - 0-21 (!) Recorde da competição !
Belenenses (1) - SPORTING - 0-0 / 2-2 (1/4)
SPORTING - Belenenses (1) - 2-1 (Jogo de desempate)
SPORTING - Vitória Setúbal (1) - 1-0 / 1-1 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 27 de Junho de 1971) :
SPORTING - SL Benfica - 4-1 [Chico-2, Dinis e Nélson ; Eusébio]

A festa da Taça, em 1971
1971/72
Marítimo Funchal (Madeira) - SPORTING - 1-2 (4ª Elim.)
SPORTING - Sintrense (x) - 3-0 (5ª)
SPORTING - Leixões Matosinhos (1) - 4-1 (1/4)
Belenenses (1) - SPORTING - 2-3 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 4 de Junho de 1972) :
SL Benfica - SPORTING - 3-2 (Após prolongamento)
1972/73
FC Leça (x) - SPORTING - 1-3 (4ª Elim.)
SPORTING - CD Torres Novas (x) - 5-0 (5ª)
SPORTING - Leixões Matosinhos (1) - 1-0 (1/4)
CUF Barreiro (1) - SPORTING - 0-1 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 17 de Junho de 1973) :
SPORTING - Vitória Setúbal (1) - 3-2
1973/74
SPORTING - Vitória Setúbal (1) - 4-2 (5ª Elim.)
SPORTING - Belenenses (1) - 2-1 (6ª)
SPORTING - Boavista Porto (1) - 2-0 (1/4)
SPORTING - SC Olhanense (1) - 2-1 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 9 de Junho de 1974) :
SPORTING - SL Benfica - 2-1
1974/75
Académica Coimbra (1) - SPORTING - 1-4 (5ª Elim.)
Atlético Lisboa (1) - SPORTING - 0-2 (6ª)
União Tomar (1) - SPORTING - 0-0 (1/4)
SPORTING - União Tomar (1) - 5-0 (Jogo de desempate)
Boavista Porto (1) - SPORTING - 1-0 (1/2)
1975/76
SPORTING - SL Benfica - 1-0 (5ª Elim.)
SPORTING - GD Sesimbra (2) - 5-0 (6ª)
SPORTING - SC Varzim (2) - 1-0 (1/4)
Vitória Guimarães (1) - SPORTING - 2-1 (1/2)
1976/77
Penalva (x) - SPORTING - 2-6 (2ª Elim.)
FC Barreirense (x) - SPORTING - 1-2 (3ª)
União Lamas (x) - SPORTING - 1-4 (4ª)
SPORTING - SL Benfica - 3-0 (5ª) [Manoel - 3]
FC Porto - SPORTING - 3-0 (1/4)
1977/78
SPORTING - Sporting Espinho (1) - 3-1 (2ª Elim.)
SPORTING - Salgueiros Porto (x) - 5-0 (3ª)
SPORTING - União Coimbra (x) - 3-0 (4ª)
FC Famalicão (x) - SPORTING - 0-2 (5ª)
SPORTING - SL Benfica - 3-1 (1/4)
SC Varzim (1) - SPORTING - 1-2 (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 18 de Junho de 1978) :
SPORTING - FC Porto - 1-1 [Meneses ; Gomes]
Repetição da Final (Estádio Nacional, Lisboa, 24 de Junho de 1978) :
SPORTING - FC Porto - 2-1 [Vítor Gomes, Manuel Fernandes ; Seninho]
1978/79
Alcochetense (x) - SPORTING - 0-2 (2ª Elim.)
SPORTING - Sarilhense (x) - 3-0 (3ª)
Portalegrense (x) - SPORTING - 0-1 (4ª)
Vitória Guimarães (1) - SPORTING - 1-3 (5ª)
SPORTING - FC Famalicão (1) - 2-0 (1/4)
AD Fafe (x) - SPORTING - 0-1 (0-3 ?) (1/2)
Final (Estádio Nacional, Lisboa, 30 de junho de 1979) :
Boavista Porto (1) - SPORTING - 1-1
Repetição da Final (Estádio Nacional, Lisboa, 1 de Julho de 1979) :
Boavista Porto (1) - SPORTING - 1-0
1979/80
Amarante (x) - SPORTING - 1-1 (2ª Eim.)
SPORTING - Amarante (x) - 5-0 (Jogo de desempate)
SPORTING - Sporting Espinho (1) - 4-1 (3ª)
Os Nazarenos (x) - SPORTING - 1-1 (4ª)
SPORTING - Os Nazarenos (x) - 3-0 (Jogo de desempate)
SL Benfica - SPORTING - 2-1 (5ª)

Legenda :
(1) - 1ª Divisão
(2) - 2ª Divisão
(X) - Divisão Secundária / Desconhecida

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

A MENTIRA VALE MAIS QUE UMA IMAGEM ?


O Tema não é novo. Mas ao ver este livro na montra de uma livraria, lembrei-me da polémica vezes sem conta discutida por adeptos dos dois clubes.

Como se pode editar um livro comemorando o centenário de um jogo que ocorreu em 25 de Outubro de 1908 ? A data da realização do primeiro "derby", como o próprio clube Sport Lisboa e Benfica reconhece no seu Site Oficial !
O Clube Sport Lisboa e Benfica surgiu, por fusão de dois clubes existentes à época, em 13 de Setembro de 1908. Embora tivessem um dirigente comum, Cosme Damião, os dois clubes eram distintos, quer até nas modalidades que praticavam. Este facto daria outra discussão, de índole jurídica, sobre a qual não pretendo alongar-me. Embora possa acrescentar que, e pela mesma linha de pensamento, a Associação Académica de Coimbra , ainda que sob outro nome e completamente alheia ao futebol, então, também nasceu em 1836, e não em 1887 como a data oficial da sua fundação.
Voltando ao livro, que foi o que me fez escrever estas palavras, como se atrevem a publicar uma fotografia desse primeiro jogo de Outubro de 1908, como supostamente jogado em 1 de Dezembro de 1907 ? Esta, uma outra data, a da realização de um jogo entre o Sporting Clube de Portugal e o Sport Lisboa. Que ao que consta não teve registo fotográfico, como este jogo de 1908.
Como é comum dizer-se, uma mentira contada vezes sem conta, às tantas assume o papel de verdade ! Mais ainda, quando é suportada pela força de uma imagem.
Em baixo a reprodução da fotografia do jogo de 25 de Outubro de 1908, que os jornais publicaram.

OS ÚLTIMOS CAMPEÕES - 1988

Foi há quase vinte anos. Que saudades do Hóquei em Patins do Sporting...

Por curiosidade, a Classificação final do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, 1ª Divisão, em 1987/88 :

SPORTING CP
2º FC Porto
3º CD Paço d'Arcos
4º ÓC Barcelos
5º SL Benfica
6º Oliveirense
7º Juv. Viana
8º Turquel
9º Parede FC
10º Sp. Tomar
11º Sanjoanense
12º Ferpinta
13º Juv. Salesiana
14º Cucujães
Reconheço Trindade, Paulo Alves...Pedro Alves...Livramento... Façam o favor de identificarem o resto da equipa, eu agradeço... ( Clique na imagem para aumentar )

A MALÍCIA DOS CAMPEÕES

Joaquim Agostinho e Eddy Merck, duas lendas do ciclismo mundial

Navegando no mundo virtual, utilizando esta maravilhosa ferramenta chamada de "Google", eis que dou comigo na Junta de Freguesia de Silveira, Torres Vedras, terra onde nasceu o Grande Joaquim Agostinho. E encontro esta maravilhosa e histórica fotografia. Nem mais nem menos que o nosso Agostinho a possar junto do lendário, quiça o melhor ciclista de todos os tempos, Eddy Merckx.

Em comparação com o palmarés de Merckx, que ganhou tudo o que havia para ganhar (5 Voltas a França, 5 Voltas a Itália, 3 vezes campeão do mundo...), o nosso Joaquim, tem um palmarés, se bem que enorme, bem mais modesto. O apetite voraz de Merckx pela vitória valeu-lhe o apelido de "O Canibal", tal era a sede de ganhar. Chegou a anular fugas em "cima" da meta, a crueldade suprema !
Vem isto a propósito, de certa vez ter lido a transcrição de uma reportagem escrita por Carlos Miranda, de A Bola, em 1968 (ano de estreia de Agostinho no ciclismo profissional e na Volta a Portugal), em que dizia que Agostinho não venceu a Volta desse ano, por obediência ao Chefe-de-Fila, Leonel Miranda. Resultado, por peripécias várias, nem um nem outro a venceu (a vitória foi para Américo Silva, do Benfica). Escreveu então o jornalista : "Simples, para Agostinho, andar de bicicleta é como beber um copo de água, por vezes, engasga. Aconteceu-lhe. Várias vezes caiu da máquina. É a natureza posta a pedalar. Natureza com força. Todo no género do Roque. E mais novo. Embora tenha apregoado sempre a sua inexperiência, lá no íntimo, ninguém tenha dúvidas, pensava que ganhava a Volta. Falava-se que não atacava por causa do Leonel. Mas depois, em segundo lugar, sem Leonel, também não atacou. O que prova que, por enquanto, só tem força. Que lhe falta apenas a "malícia dos campeões..."
Talvez Agostinho nunca a tenha adquirido. A bondade humana que Agostinho demonstrou em ocasiões em que teve a oportunidade de atacar, quando os seus adversários se encontravam em dificuldades, por achar desonesto, talvez explique a diferença de palmarés para Merckx...
Nota : A reportagem de Carlos Miranda, mencionada no texto, foi extraída do livro Joaquim Agostinho Uma Lenda do Centenário, Edição A Bola.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

15 TÍTULOS E 2 RECORDES NACIONAIS

O Campeonato de Portugal em Pista Coberta chegou ontem (Domingo, 24) ao fim em Pombal, com os seguintes resultados para as nossas cores - 15 Títulos (8 Masculinos e 7 Femininos), 2 novos Recordes Nacionais e 3 "mínimos" para o próximo Campeonato Mundial de Pista Coberta.
Nesta 2ª Jornada, o destaque vai para a atleta Susana Costa que conseguiu estabelecer um novo Recorde Nacional na disciplina de triplo salto, ao pular uns espantosos 13,77 metros. A atleta do Sporting Clube de Portugal ultrapassa, desta maneira, o seu antigo recorde nacional de 13,50 metros.
Sandra Teixeira conseguiu mínimos, nos 800 metros, para o Mundial de Valência, a disputar entre 7 e 9 de Março, ela que já tinha garantido a presença nos 1.500 metros.

Todos os resultados dos atletas «leoninos» nas Finais (e restantes campeões nacionais):
Masculinos :
60 m planos
Francis Obikwelu - 6,70 s - Campeão
Arnaldo Abrantes - 6,81 s
Ricardo Pacheco - 6,91s
60 m barreiras (-1,06 m)
João Almeida - 8,06 s - Campeão
Rui Palma - 8,24 s
200 m planos
1º Dany Gonçalves (CSM) - 21,76 s
Edi Sousa - 22,54 s
400 m planos
António Rodrigues - 48,49 s - Campeão
João Pedro Ferreira - 49,12 s
800 m
Tiago Rodrigues - 1.50,86 m - Campeão
Rui Silva - 1.52,30 m
Hélio Gomes - 1.52,61 m
Adelino Monteiro - 1.53,84 m
Salto em altura
1º Paulo Gonçalves (SLB) - 2,19 m
Roman Guliy - 2,13 m
3000 m
Carlos Silva - 8.22,37 m - Campeão
Luís Pinto - 8.38,60 m
5000 m marcha
1º João Vieira (CNRM) - 20.06,38 m
Diogo Martins - 20.55,38 m
1500 m
Tiago Rodrigues - 3.46,94 m - Campeão
Hélio Gomes - 3.47,32 m
Adelino Monteiro - 3.49,19 m
Triplo salto
1º Nélson Évora (SLB) - 16,89 m
Américo Castelbranco - 15,09 m
Salto com vara
Edi Maia - 5,00 m - Campeão
Salto em comprimento
1º Nélson Évora - 8,00 m
Gaspar Araújo - 7,27 m
Lançamento do peso (7,260 kg)
Marco Fortes - 18,54 m - Campeão
Luís Herédio Costa - 16,83 - m
4 X 400 m planos (Não competimos nesta prova)
1º SL Benfica - 3.23,57

Femininos :
Salto em comprimento
Naide Gomes - 6,53 m - Campeã
Triplo salto
Susana Costa - 13,77 m - Recorde de Portugal - Campeã
Carmezinda Nascimento - 11,83 m
Salto com vara
Elisabete Tavares - 4,40 m - Recorde de Portugal - Campeã
Vera Lavrador - 3,44 m
Salto em altura
Marisa Anselmo - 1,79 m - Campeã
60 m planos (Não competimos nesta prova)
1ª Carla Tavares (FCP) - 7,48 s
60 m barreiras (-0,84 m)
1ª Patrícia Vieira (GDE) - 8,61 s
Mónica Lopes - 8,70 s
Catarina Bastos - 9,05 s
200 m planos
1ª Carla Tavares (FCP) - 24,62 s
Ludmila Leal - 26,07 s
400 m planos
Maria do Carmo Tavares - 54,94 s - Campeã
Sandra Teixeira - 55,37 s
800 m
Sandra Teixeira - 2.03,59 m - Campeã
Maria do Carmo Tavares - 2.07,24 m
3000 m
1ª Sara Moreira (MCP) - 9.09,41 m
Rita Simões - 10.02,18 m
3000 m marcha
1ª Inês Henriques (CNRM) - 12.29,52 m
Sofia Avoila - 13.49,47 m
Lançamento do Peso
Maria Antónia Borges - 15,09 m - Campeã
Sílvia Cruz - 14,84 m
Sónia Borges - 12,98 m
4 X 400 m planos (Não competimos nesta prova)
1ª GD Estreito - 3.52,50 m
1500 m (Não competimos nesta prova)
1ª Jéssica Augusto (MCP) - 4.13,31

Fonte : Comunicado Oficial de Resultados da FPA - Federação Portuguesa de Atletismo

domingo, 24 de fevereiro de 2008

CAMPEONATOS DE PORTUGAL DE PISTA COBERTA

Elisabete Tavares bate recorde nacional no salto com vara

Francis Obikwelu e Elisabete Tavares garantiram ontem em Pombal, no Campeonato de Portugal de atletismo em Pista Poberta, os mínimos para o Campeonato do Mundo de Valência, Espanha (7 a 9 de Março).
O maior destaque da tarde vai para Elisabete Tavares (Sporting), que com os mínimos fixou também um novo recorde nacional no salto com vara. A atleta passou a fasquia a 4,40 metros, superando a anterior melhor marca nacional (4,35), que lhe pertencia desde Janeiro.
"Estou muito contente, porque já procurava esta marca há muito tempo", disse no final Elisabete Tavares (...). A atleta reconheceu: "Cheguei aqui um bocadinho desesperada, até porque estava um pouco cansada. E quando estou à espera de fazer uma marca, normalmente não consigo. Mesmo quando estou em forma, atrapalho tudo, por ansiedade. Fico feliz por hoje não ter sido assim". A atleta do Sporting, que já tinha mínimos B para os Jogos Olímpicos (4,35 metros), acredita ser possível saltar 4,45 metros e garantir o passaporte definitivo para Pequim: "Da forma como passei os 4,40, não parece difícil. O meu objectivo é fazer os mínimos A para ir aos jogos", sublinhou Elisabete Tavares.
Na primeira jornada (Sábado) do Campeonato de Portugal de atletismo em Pista Poberta destaque ainda para Francis Obikwelu (Sporting), que fez também mínimos para o Campeonato do Mundo em Espanha, com 6,66 na meia-final dos 60 metros (...)
Jornal o jogo, Sábado, 23 - 02 - 08

Para Valência estão já qualificados os Nossos Atletas: Marco Fortes (peso), Rui Silva (1.500 metros), Naide Gomes (comprimento), Sandra Teixeira (1.500). A que se juntam agora, Elisabete Tavares (salto à vara) e francis Obikwelu (60 m planos).
Durante o dia de hoje, Domingo, completam-se os Campeonatos de Portugal com a realização da 2ª e última Jornada.

Resultados das Finais já disputadas na 1ª Jornada:
(Dos Nossos Atletas, os mais relevantes - no Pódio / A "Negrito", os novos Campeões)
60 m Planos
Francis Obikwelu - 6,70 (6,66 na qualificação, mínimos para o CM)
Arnaldo Abrantes - 6,81
Ricardo Pacheco - 6,91
1500 m (Masc.)
Tiago Rodrigues - 3.46,94
Hélio Gomes - 3.47,32
Adelino Monteiro - 3.49,19
Salto em Altura (Masc.)
Roman Guliy - 2,13 m
Salto em Comprimento (Fem.)
Naide Gomes - 6,53 m
Salto à Vara (Fem.)
Elisabete Tavares - 4,40 m (RN)
Peso 4 kg (Fem.)
M. Antónia Borges - 15,09 m
Sílvia Cruz - 14,84 m

sábado, 23 de fevereiro de 2008

1977 SPORTING CAMPEÃO EUROPEU DE HÓQUEI EM PATINS

Em cima, a contar da esq. , Sobrinho, Garrido, Jorge, Livramento, Chana; Em baixo, Carlos Alberto, Paiva, Ramalhete, Carmelino e Júlio Rendeiro, cortado na fotografia.

18 de junho de 1977 - Os "Cinco-Magníficos"
Fruto de vontades várias, o Sporting construiu na segunda metade da década de 70 uma prodigiosa equipa de hóquei em patins. Para muitos o melhor "cinco patinado" da história da modalidade, não apenas em Portugal, mas no mundo inteiro. O domínio interno do Sporting, por essa altura, era quase avassalador, mas faltava a coroação internacional, o troféu que nunca tinha vindo para Portugal. Ficou sempre até essa data em Espanha, onde se conseguiam formar melhores equipas de clube. Mas em 1977 a história mudou. A equipa do Sporting era formada por um inolvidável quinteto, constituído por António Ramalhete, Júlio Rendeiro, João Sobrinho, António Livramento e "Chana" (Vítor Carvalho de nome próprio). Cinco atletas de eleição, aos quais se juntavam os habituais suplentes Jorge Costa, José Garrido, Carlos Alberto e segundo guarda-redes, Carmelino. O primeiro adversário do Sporting nesta caminhada europeia era da Suiça, chamava-se Montreux (terra de tradições no hóquei) e foi positivamente "amassado" pelo rolo compressor leonino: 18-1 e 11-3, nas duas "mãos", da primeira eliminatória. Veio depois a fortíssima equipa espanhola do Voltregá, Bi-Campeã em título (1975, 1976). Era uma espécie de final antecipada em dois jogos. Em Espanha, num recinto ao ar livre e debaixo de chuva diluviana, onde a bola mal rolava (os jogadores do Sporting não estavam habituados a isso), o Voltregá ganhou por 5-2. O sonho parecia esfumar-se. Mas no jogo de retribuição, em Lisboa, assistiu-se a um dos mais fenomenais "recitais" de hóquei em patins da história do jogo em Portugal. O Sporting ganhou por 8-3 (em terreno próprio para se jogar hóquei!) e acedeu à final, que seria também disputada em dois jogos. O adversário era de novo espanhol, o Villanueva. Primeiro jogo em Lisboa e logo aqui tudo pareceu ficar definido: 6-0. No final, uma declaração de Carlos Trullols, mítico guarda-redes da selecção de Espanha: "Sofri seis golos e fiz uma das melhores exibições da minha vida". Sintomático. Em Espanha, a confirmação: nova vitória, desta vez por 6-3. O Sporting era campeão europeu e pela primeira vez, em 12 edições, o troféu vinha para Portugal. Houve festa rija à chegada da comitiva a Lisboa, que seguiu depois em cortejo triunfal para o Estádio José Alvalade.

A euforia da vitória na Taça dos Campeões, com o Presidente João Rocha, entre jagadores e adeptos.

27 de Junho de 1981 - Primeira Taça das Taças de Hóquei em Patins
A vocação ecléctica do Sporting, aquém e além-fronteiras ficou uma vez mais patenteada com a conquista de um novo troféu internacional de primeira grandeza, no hóquei em patins: a Taça dos Vencedores das Taças. Foi a primeira a ser conquistada pelo clube.
Na 1ª Eliminatória defrontou os franceses do Fresnoy, esmagando-os no 1º jogo com 26-1 no Pavilhão de Alvalade. No 2º jogo, em França voltou a vencer por claros 10-4. Seguiram-se os alemães do Herten, nas Meias-Finais (5-3 e 6-1 na Alemanha). Na Final (dois jogos) o Sporting venceria a Taça, após derrotar na 2ª Mão os espanhóis do Cibeles Oviedo, por 7-2 (derrota por 1-4 no 1º jogo). Os autores da proeza foram os seguintes jogadores: Fernandes, Vítor Rosado, Salema, Chana, José Rosado, Carvalho e Sobrinho. Para este triunfo, contudo, foi preponderante o regresso ao clube de António Livramento, agora como técnico. Livramento, considerado o melhor jogador de todos os tempos, sabia tudo de hóquei em patins. Era um artista, ao qual era quase impossível roubar a bola. Tinha uma técnica apuradíssima e uma visão de jogo fabulosa.
Como treinador manteve a aura de campeão, como o comprova a conquista da Taça das Taças de 1981, que antecedeu o triunfo no campeonato nacional de 1982.


23 de Junho de 1984 - Hóquei em Patins vence Taça CERS
Inédito: após a conquista de uma Taça dos Campeões Europeus e de uma Taça das Taças, a equipa de hóquei em patins ganhava uma terceira competição europeia de clubes, a Taça CERS (Confederação Europeia de Hóquei em Patins), tornando-se a primeira equipa europeia a consegui-lo. O pleno foi conseguido após uma final a duas mãos contra os espanhóis do Voltregá. No primeiro encontro, realizado no dia 16 de Junho no Pavilhão de Alvalade, a equipa leonina conseguira um magro pecúlio. Após um jogo emocionante e espectacular, a vantagem de apenas um golo (10-9) deixava antever tarefa muito complicada para o infernal ambiente da localidade catalã. Contudo, no segundo encontro, onde tudo se decidiu, os "leões" actuaram com enorme eficácia, gelando o ambiente "quente" que se sentia nas bancadas: Os "leões" venceram por uns robustos 6-3, arrebatando o troféu. Dessa equipa faziam parte os seguintes jogadores: Ramalhete, José Rosado, Realista, Trindade, Luís Nunes, Campelo, Serginho, Camané, Parreira e Carlos Serra.

Chana, na imagem frente aos franceses do Fresnoy. Num pavilhão de Alvalade sempre cheio.

1985 Taça das Taças
SPORTING - RESG Walsum (Ale.) - 8-4 (FINAL- 1ª Mão)
RESG Walsum - SPORTING - 1-1 (FINAL - 2ª Mão)

1991 Taça das Taças
H Novara (itá.) - SPORTING - 6-7 (FINAL - 1ª Mão)
SPORTING- H Novara - 5-2 (FINAL - 2ª Mão)

Palmarés:
1 Taça dos Clubes Campeões Europeus - 1977
3 Taças dos Vencedores das Taças - 1981, 1985 e 1991
1 Taça CERS - 1984
7 Campeonatos Nacionais - 1939, 1975, 1976, 1977, 1978, 1982 e 1988
4 Taças de Portugal - 1977, 1978, 1984 e 1990
2 Campeonatos da II Divisão - 1970 e 2004
1 Campeonato da III Divisão - 2000

Participações em Finais da Taça de Portugal:
1975/76 - SPORTING - AD Oeiras - 7-1
1976/77 - SPORTING - AD Oeiras - 4-3
1979/80 - SL Benfica - SPORTING - 1-0
1983/84 - SPORTING - FC Porto - 7-4 / 7-9
1987/88 - FC Porto - SPORTING - 6-3
1989/90 - SPORTING - ÓC Barcelos - 5-4
1993/94 - SL Benfica - SPORTING - 11-3 (*)

O princípio do fim
(*) - Jogado a 26-06-1994, no Pavilhão Municipal de Angra de Heroísmo, representou o "canto do cisne" do hóquei leonino, já que na temporada seguinte (1994/95), a equipa classificou-se no antepenúltimo lugar do campeonato, o que significou descida à 2ª Divisão, o que contribuiu decisivamente para que a Direcção do Sporting extinguisse a secção no final da época.

O hóquei do Sporting foi retomado em 1999/2000, vencendo a 3ª Divisão (em caso de desistência das competições é necessário para uma equipa que pretenda retornar a competir, fazê-lo a partir do escalão mais inferior) e por consequência, subiu à 2ª Divisão.
Manteve-se neste escalão até à época de 2003/2004, quando venceu o campeonato que disputava (a 2ª Divisão), subindo na época seguinte à 1ª Divisão.
Já na 1ª Divisão, em 2004/05, ao fim da 1ª Fase (26 jogos), a equipa classificava-se no 9º lugar (entre 14 participantes). Na 2ª Fase, disputando o "Grupo B", lutava para se manter no 1º escalão. Após uma longa e conturbada sucessão de vários problemas (financeiros, principalmente), o hóquei do Sporting acaba abruptamente, não chegando a concluir o campeonato!

As Origens
O Hóquei em Patins, modalidade na qual Portugal atingiu extraordinária notoriedade internacional, começou a ser praticado no Sporting em 1924. Um dos pioneiros foi Gaudêncio Costa, que viria a ser Presidente da Direcção em 1961. As primeiras equipas incluíram desportistas eclécticos, como foi o caso do futebolista internacional José Manuel Martins. depois de um período de suspensão, a secção foi reactivada em 1936 por iniciativa de João Varandas, apoiado por Heliodoro Silva e Filipe Ramos. Em boa hora o fizeram porque o Sporting se sagrou vencedor do primeiro Campeonato Nacional da modalidade, em 1939, ano em que triunfou igualmente no Campeonato Regional e na Taça de Honra. A equipa, formada por Gastão Silva, Álvaro Lopes, Álvaro Rato, Alberto Mendes e Júlio Sanches, derrotou o Infante de Sagres na final nacional: 5-2 em Lisboa e 4-3 no Porto.
Depois de um longo eclipse, a modalidade no Sporting foi retomada nos anos sessenta, partindo então para a glória nacional e internacional. Nesta fase, além de ter alcançado um Tetracampeonato Nacional (1975-1978), o Sporting foi a primeira equipa portuguesa a vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus, somando ainda três Taças das Taças e uma Taça CERS, como acima foi citado.


António Livramento : o seu génio talvez possa ser explicado desta maneira; Em 1999, aquando do seu falecimento, a Agência France Press noticiou a sua morte da seguinte forma : "acaba de falecer o Pelé do Hoquéi em Patins !", ao qual o Prof. Moniz Pereira ripostou "não seria antes o Pelé, o Livramento do futebol !?"









Participações Europeias do Sporting Clube de Portugal
TAÇA DOS CLUBES CAMPEÕES EUROPEUS
1975/76
Montreux (Sui.) - SPORTING - 7-21 (1ª Eliminatória)
SPORTING - Montreux - 22-2
Lichstadt (Hol.) - SPORTING - 2-5 (1/4 Finais)
SPORTING - Lichstadt - 9-1
SPORTING - Voltregá (Esp.) - 5-3 (1/2 Finais)
Voltregá - SPORTING - 9-6 (após prolongamento)
(Em 1976 - tal como em 1975 -, o Voltregá sagrar-se-ia vencedor da prova ao derrotar na Final o FC Barcelona, por 2-2 e 3-1)
1976/77
SPORTING - Montreux - 18-1 (1/4 finais)
Montreux - SPORTING - 3-11
Voltregá - SPORTING - 5-2 (1/2 Finais)
SPORTING - Voltregá - 8-3
SPORTING - Villanueva (Esp.) - 6-0 (FINAL - 1ª Mão)
Villanueva - SPORTING - 3-6 (FINAL - 2ª Mão)
SPORTING - CAMPEÃO EUROPEU 1977
1977/78
SPORTING - FC Barcelona - 2-5 (1/4 Finais)
FC Barcelona - SPORTING - 5-2
(O FC Barcelona sagrar-se-ia vencedor da prova em 1978 e iniciava uma incrível série de 8 títulos consecutivos! - 1978-1985)
1978/79
Lichstadt - SPORTING - 2-2 (1/4 Finais)
SPORTING - Lichstadt - 5-2
SPORTING - FC Barcelona - 5-10 (1/2 Finais)
FC Barcelona - SPORTING - 5-5
1982/83
Montreux - SPORTING - ? (1ª Eliminatória)
SPORTING - Montreux - ?
Corradini (Itá.) - SPORTING - 2-5 (1/4 Finais)
SPORTING - Corradini - 3-2
SPORTING - FC Barcelona - 1-0 (1/2 Finais)
FC Barcelona - SPORTING - 9-4
1988/89
SPORTING -Kuring (Bél.) - 12-2 (1/4 Finais)
Kuring - SPORTING - 3-9
SPORTING - Darmstadt (Ale.) - 8-1 (1/2 Finais)
Darmstadt - SPORTING - 3-6
SPORTING - Noia (Esp.) - 4-7 (FINAL - 1ª Mão)
Noia - SPORTING - 3-1 (FINAL - 2ª Mão)

TAÇA DOS VENCEDORES DAS TAÇAS
1980/81

SPORTING - Fresnoy (Fra.) - 26-1 (1/4 Finais)
Fresnoy - SPORTING - 4-25*
SPORTING - Herten (Ale.) - 5-3 (1/2 Finais)
Herten - SPORTING - 1-6
Cibeles Oviedo - SPORTING - 4-1 (FINAL - 1ª Mão)
SPORTING - Cibeles Oviedo - 7-2 (FINAL - 2ª Mão)
SPORTING VENCEDOR DA TAÇA DAS TAÇAS 1981
* Este resultado 4-25 (CERH), não coincide com o Livro (4-10)
1981/82
H Bassano (Itá.) - SPORTING - 3-4 (1/4 Finais)
SPORTING - H Bassano - 13-6
Montreux - SPORTING - 3-4 (1/2 Finais)
SPORTING - Montreux - 9-2
FC Porto - SPORTING - 13-4 (Final - 1ª Mão)
SPORTING - FC Porto - 8-7 (Final - 2ª Mão)
1984/85
La Vendéenne (Fra.) - SPORTING - 6-21 (1/4 Finais)
SPORTING - La Vendéenne - 20-3
SPORTING - HC Liceo (Esp.) - 8-5 (1/2 Finais)
HC Liceo - SPORTING - 3-4
RESG Walsum - SPORTING - 4-4 (FINAL - 1ª Mão)*
SPORTING - RESG Walsum - 8-4 (FINAL - 2ª Mão)
SPORTING VENCEDOR DA TAÇA DAS TAÇAS 1985
* As "duas-mãos" da Final poderão estar trocadas, assim como o resultado de 4-4 (CERH) poderá estar incorrecto (será 1-1 como consta no Livro?)
1985/86
Lichstadt - SPORTING - 8-7 (1/4 finais)
SPORTING - Lichstadt - 4-2
Noia - SPORTING - 4-2 (1/2 Finais)
SPORTING - Noia - 8-5
SPORTING - AD Sanjoanense - 3-3 (Final - 1ª Mão)
AD Sanjoanense - SPORTING - 9-6 (Final - 2ª Mão)
1990/91
RC Den Haag (Hol.) - SPORTING - 4-6 (1/4 Finais)
SPORTING - RC Den Haag - 7-2
SPORTING - Gazinet-Cestas (Fra.) - 6-4 (1/2 Finais)
Gazinet-Cestas - SPORTING - 1-6
H Novara (Itá.) - SPORTING - 6-7 (FINAL - 1ª Mão)
SPORTING - H Novara - 5-2 (FINAL - 2ª Mão)
SPORTING VENCEDOR DA TAÇA DAS TAÇAS 1991
1991/92
SPORTING - Voltregá - 6-4 (1/4 Finais)
Voltregá - SPORTING - 4-1
1994/95
SPORTING - Amatori Lodi (Itá.) - 6-8 (1/4 Finais)
Amatori Lodi - SPORTING - 8-1

TAÇA CERS
1983/84
SPORTING - CE Noia (Esp.) - 5-0 (Pré-Eliminatória)
CE Noia - SPORTING - 4-1
SPORTING - H Gujan (Fra.) - 33-1 (1/4 Finais)
H Gujan - SPORTING - 4-23
H Novara - SPORTING - 4-1 (1/2 Finais)*
SPORTING - H Novara - 11-3
SPORTING - Voltregá - 10-9 (FINAL - 1ª Mão)*
Voltregá - SPORTING - 3-6 (FINAL - 2ª Mão)
SPORTING VENCEDOR DA TAÇA CERS 1984
* Estas 2 Eliminatórias poderão estar trocadas (No CERH estão!)
1986/87
Walsum - SPORTING - 3-3 (1/8 Finais)
SPORTING - Walsum - 8-3
Piera (Esp.) - SPORTING - 3-1 (1/4 Finais)
SPORTING - Piera - 6-3
SPORTING - Noia - 4-6 (1/2 Finais)
Noia - SPORTING - 7-2
1987/88
Viareggio (Itá.) - SPORTING - 14-3 (1/8 finais)
SPORTING - Viareggio - 6-4

Supertaças Europeias (Perdidas)
1980/81
08-12-1981 - SPORTING - FC Barcelona - 2-6 (1ª mão)
15-12-1981 - FC Barcelona - SPORTING - 12-1 (2ª mão)
1984/85
FC Barcelona - SPORTING - 9-0 (1ª mão)
SPORTING - FC Barcelona - 3-5 (2ª mão)
1990/91
ÓC Barcelos - SPORTING - 11-2 (1ª mão)
SPORTING - ÓC Barcelos - 3-5 (2ª mão)

Fontes:
CERH (Comité Européen de rink-Hockey)
Enciclopédia Fundamental do Sporting, de José Goulão, Edições Prime Books
História do Hóquei em Patins em Portugal, de luís gouveia, edições CTT
Rink-Hockey.net
Dados de Marco Amorim
Sporting Centenário 100 histórias de glória, Edição Especial do Jornal Correio da Manhã (texto adaptado)